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A formação reuniu lideranças pastorais e representantes de Organismos do Regional Sul 1 da CNBB
“Pastoral em conversão – em estado permanente de missão; Comunidade de comunidades – todos os membros como agentes de evangelização; Pastoral missionária – repensar as estruturas, para identificar o momento atual e trazer uma resposta pastoral e estilo missionário que chegue realmente a todos”, (Evangelii Gaudium). Com este espirito, o Regional Sul 1 da CNBB, realizou na tarde desta quinta-feira, 13 de fevereiro, a Formação Pastoral para Lideranças pastorais e organismos no auditório do Regional Sul 1 em São Paulo.
Eunice Gomes Rodrigues, da coordenação estadual de São Paulo da Pastoral da Criança, conduziu a Roda de conversa. Com uma vasta experiência como voluntária da Pastoral, refletiu sobre Pastoral de conjunto, colegialidade, Sinodalidade, liderança e outros assuntos.
A coordenadora estadual explicou sobre a ideia da iniciativa da formação pastoral. “As Pastorais Sociais do Regional Sul 1 da CNBB, alinhadas a um dos eixos da CNBB que é  a formação dos agentes de pastoral, pensou numa linha formativa aos coordenadores estaduais. Como Igreja, povo de Deus, encontramos pessoas dedicadas ao serviço pastoral, mas com diferentes realidades formativas, por isso vejo com muita alegria nosso Regional pensar em proporcionar uma base sólida a todos os seus agentes. Essa primeira formação foi muito bem recebida por todas e todos, que mostraram, de fato, o anseio por fazer o melhor, cada um com seu carisma, para construir uma sociedade mais  justa e fraterna junto as famílias mais vulneráveis. Um agradecimento muito especial ao padre Walter, o secretário executivo, que se desdobrou e proporcionou esta oportunidade de formação”, concluiu a coordenadora.
Os participantes também contaram com a assessoria  do sociólogo, educador social Eduardo Brasileiro e frei Marcelo Toyansk, representantes da Articulação Brasileira pela Economia de Francisco – ABEF, que abordaram sobre a Economia de Francisco.
Eduardo Brasileiro, comemorou o resultado. “Foi uma oportunidade que tivemos para apresentar a Economia de Francisco. Sabemos que a economia global é dominada por elites econômicas, essas por sua vez criaram uma economia financeirizada onde os pobres não tem espaço. A Comissão sócio-transformadora cumpre esse papel, atuando por meio das pastorais sociais e organismos na intervenção sobre a realidade, contribuindo com cidadãos críticos e cientes das transformações no campo econômico que precisam ocorrer, na construção de políticas sociais, em renda universal, na taxação de grandes fortunas, etc”, afirma Eduardo.
Mônica Lopes, coordenadora estadual da Pastoral Fé e Política, relata a necessidade dessas formações. “Estamos cientes da importância de todos esses conceitos apresentados: como lideranças, éticas, entre outros. Como Pastorais Sociais, precisamos trabalhar estes temas, sobretudo os dois temas abordados durante a formação: Economia de Francisco e Pacto da Educação, abraçar de fato estas duas causas como prioridades de nossas ações. Que nos próximos encontros seja aprofundado a Exortação Apostólica Pós-sinodal do Papa Francisco “Querida Amazônia”, afirmou Mônica.
Ainda durante a formação, os colaboradores da entidade tiveram a oportunidade de se apresentar e dialogar com os agentes.