O arcebispo emérito de São Paulo, cardeal Cláudio Hummes (foto), completa 40 anos de ordenação episcopal no próximo dia 25 de maio, segunda-feira.
A Diocese de Santo André celebrará segunda-feira (25), às 19h30, na Catedral Nossa Senhora do Carmo, localizada na praça do Carmo, em Santo André (SP), a missa de ação de graças pelo 40 anos de vida episcopal de Dom Cláudio Hummes.
Biografia
Filho de Pedro Adão Hummes e Maria Frank Hummes, Dom Cláudio nasceu em 8 de agosto de 1934, na cidade de Montenegro (RS). Foi ordenado sacerdote em 3 de agosto de 1958, em Divinópolis (MG), pertencendo à Ordem Franciscana dos Frades Menores.
Em 22 de março de 1975, foi nomeado bispo coadjutor de Santo André (SP) pelo Papa Paulo VI. No final do mesmo ano, em 29 de dezembro, assumiu como bispo diocesano de Santo André, onde ficou até ser nomeado pelo Papa João Paulo II, arcebispo de Fortaleza (CE), em 21 de julho de 1996.
Quase dois anos depois, em 15 de abril de 1998, Dom Cláudio foi nomeado 6º arcebispo metropolitano de São Paulo, tomando posse como 23 de maio. Foi criado Cardeal Presbítero com o Título de Santo Antônio de Pádua na Via Merulana em 21 de fevereiro de 2001, pelo Papa João Paulo II.
Dom Cláudio esteve à frente da Arquidiocese de São Paulo até 30 de outubro de 2006, quando ao Papa Bento XVI o nomeou prefeito da Congregação Para o Clero, no Vaticano. Em 7 de outubro de 2010, o Papa Bento XVI aceitou seu pedido de Renúncia por limite de idade. De volta ao Brasil, Dom Cláudio é presidente da Comissão Episcopal para a Amazônia, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
O Cardeal Hummes participou de dois Conclaves, que elegeram os papas Bento XVI (2005) e Francisco (2013). Ao completar 80 anos, em agosto de 2014, ele deixou de fazer parte do grupo dos cardeais eleitores em um futuro Conclave.
No seu episcopado, Dom Cláudio desempenhou diversas funções. Foi membro da Comissão Episcopal de Pastoral (CEP) da CNBB nos períodos de 1976 a 1978 e 1979 a 1982, e responsável pelos Setores Família e Cultura de 1995 a 1998. Foi Assistente Nacional da Pastoral Operária, de 1979 a 1990. Nesse período do regime militar, assumiu corajoso apoio ao movimento grevista dos metalúrgicos e abriu as portas das igrejas para as organizações sindicais impedidas pelo governo de reunirem-se legalmente. Foi eleito pelos bispos da CNBB delegado para o Sínodo dos Bispos sobre a Família, em 1980, para a Assembléia Especial do Sínodo dos Bispos para a América, em 1997, e para Sínodo dos Bispos de 2001, confirmado pelo Papa.
Lema
Vós sois todos irmãos.
Escritos de sua autoria
“Renovação das provas tradicionais da existência de Deus” por Maurice Blondel em l’Action (1893), Braga, 1964.
Co-autoria do livro “Fé e Compromisso Político”, Paulinas, 1982.
“Sempre Discípulos de Cristo – Retiro Espiritual do Papa e da Cúria Romana”, São Paulo, Paulus, 2002 (traduzido para o italiano)
“Diálogo com a cidade”. São Paulo, Paulus – 2005.
“Discípulos e missionários de Jesus Cristo. Ser cristão no mundo atual”. São Paulo, Paulus – 2006. ( Fonte dos dados da Biografia no Site da Arquidiocese de São Paulo). crédito da foto. CNBB
