“Como amados de Deus estamos aqui vindos das Igrejas locais do Estado de São Paulo desejosos de nossa identidade eclesial e nossa pertença diocesana”, motivou Dom Moacir Silva, arcebispo de Ribeirão Preto e presidente do Regional Sul 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), no momento de oração que deu início à 46ª Assembleia Eclesial que ocorre de hoje, dia 24, até o próximo domingo, dia 25.
A Assembleia Eclesial, que acontece no Mosteiro de Itaici, em Indaiatuba, reúne arcebispos, bispos, padres coordenadores diocesanos de pastoral, lideranças pastorais das 43 circunscrições eclesiásticas paulistas, bem como de coordenadores e assessores estaduais de pastorais, movimentos e serviços eclesiais.
“Agradecer o caminho trilhado e renovar o compromisso com uma Igreja que escuta, reza e comunica com o coração”, destacou o Pe. Luís Fernando Silva, secretário executivo do Regional Sul 1, ao explicar a trajetória pastoral desde a última Assembleia Eclesial, que ocorreu em setembro de 2024, a fim de preparar os participantes para a edição de 2025 que tem como tema “Identidade eclesial e pertença diocesana”.
ESPERANÇA E PROFECIA
O primeiro dia da Assembleia Eclesial também contou com a assessoria do secretário-geral da CNBB, Dom Ricardo Hoepers, que refletiu o Instrumentum Laboris (Instrumento de Trabalho) das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE) que a CNBB vai aprovar em sua Assembleia Geral de 2026.
No momento introdutório, Dom Ricardo explicou que preparação das DGAE trata-se da culminância de um processo pastoral, amadurecido ao longo dos anos de 2023 e 2025; do fruto do percurso eclesial orientado pela escuta, pelo discernimento e pela fidelidade ao Magistério; e também exprime uma visão global para a evangelização no Brasil no caminho sinodal.
Em síntese, o secretário-geral afirmou aos 230 participantes que a aplicação das Diretrizes se configura como “um privilégio e uma responsabilidade” para toda a Igreja no Brasil, pois vai exigir de todos “uma renovada sensibilidade missionária; uma presença solidária junto aos que sofrem; e uma evangelização enraizada na realidade, com esperança e profecia”.
Fotos: Edite Neves – Pascom Regional Sul 1







