DOM_JULIOEntrevista com o Secretário-geral Dom Júlio Akamine.
Para comemorar o aniversário de 25 anos da nova edição do  Informativo, comemorado neste ano,  foi publicada uma edição especial que contou com a entrevista do secretário-geral do Regional Sul 1 da CNBB, dom Julio Endi Akamine (foto),  Ele mostra como é possível transmitir os acontecimentos e as iniciativas pastorais de maneira objetiva e completa.
Como o Informativo contribui na relação da informação entre as dioceses e as pastorais?
Contribui para isso ao transmitir os acontecimentos e as iniciativas pastorais de maneira objetiva e completa.  A troca de informações entre as dioceses e as pastorais do nosso Regional, porém, não se esgota em si mesma, pois o objetivo do boletim é o de ser um instrumento de partilha e de comunhão entre as dioceses de nosso Regional. Informar tendo em vista a comunhão eclesial é, desde o início, a meta perseguida ao longo da existência de nosso Informativo.
Com o avanço das novas tecnologias, como o senhor vê a convergência digital, neste boletim?
As novas tecnologias acrescentam velocidade e abrangência para o nosso Informativo. Com a evolução e a popularização dos recursos digitais, os eventos pastorais, quando noticiados, tornam-se imediatos e muito próximos das pessoas. Dou um exemplo: participei do lançamento da campanha contra os acidentes de trabalho, promovida pela Pastoral Operária e realizada neste mês, na Sede do Regional Sul 1. Simultaneamente ao evento, postei imagens e mensagens, possibilitando que muitas pessoas pudessem ser alcançadas como se estivessem presentes no aqui e no agora do evento. Nesse sentido, creio que o Informativo, além de ser disponibilizado no site e ser distribuído eletronicamente, pode evoluir, num futuro próximo, para uma versão totalmente digital, através do desenvolvimento de um aplicativo.
Nesses 25 anos, se o senhor pudesse traduzir o Informativo em uma única frase, qual seria?
Acho que posso reduzir em duas palavras que representam, ao mesmo tempo, um programa e uma meta sempre perseguida: comunhão e partilha.
Ao olhar para os 25 anos do Informativo, qual a mensagem que o senhor deixa para os nossos leitores?
Agradeço os leitores que nos têm acompanhado ao longo desse um quarto de século. Fizemos até agora uma bonita viagem, mas ela continuará, guiada pelo Espírito Santo, realizada pelas dioceses, animada por tantos dedicados agentes de pastoral. Passando por clima sereno e por tempestades, navegamos com alegria e confiança no Senhor que viaja conosco. Aos leitores peço que continuem rezando pelas nossas Igrejas locais e que, principalmente, se tornem protagonistas não só das informações, mas também da ação evangelizadora.
O senhor deseja comentar algum assunto que não foi perguntado nesta entrevista?
Os meios de comunicação têm se tornado cada vez mais poderosos em nossa vida. A informação na Igreja, porém, não deve ceder à tentação da manipulação e da imposição. Informar bem não significa vencer as pessoas com uma linguagem convincente. O Evangelho permanece o que é: uma proposta humilde, feita com respeito à liberdade das pessoas e, às vezes, como loucura e fraqueza para os que usam a informação para manipular as consciências. Assim deve ser o nosso Informativo, coerente com a força humilde e respeitosa do Evangelho.