“Quando um bispo chega a uma diocese, diz-se que ele tomará posse. Pensei se, na condição de primeiro servidor, compreendendo, obviamente, de maneira correta a missão episcopal de governar, ensinar e santificar, não seria mais interessante afirmar que é a diocese que toma posse de seu bispo”, disse o Dom Luiz Gonzaga Fechio durante a homilia na celebração de posse como terceiro bispo diocesano de Amparo, ocorrida no sábado dia 19 de março, com a Catedral Nossa Senhora do Amparo e sua praça repletas com milhares de fiéis.
A solenidade religiosa reuniu bispos de várias dioceses, o arcebispo metropolitano de Campinas, Dom Airton José dos Santos, Dom Walmor Oliveira de Azevedo, arcebispo de Belo Horizonte, Dom Francisco José Zugliani, bispo emérito de Amparo, Dom Pedro Carlos Cipolini, segundo bispo de Amparo e atual bispo da Diocese de Santo André, Dom Fernando Mason, bispo de Piracicaba, Dom Sérgio Aparecido Colombo, bispo de Bragança Paulista e Dom Vilson Dias de Oliveira, de Limeira, além de dezenas de padres e diáconos.
A palavra chave da homilia de Dom Luiz foi gratidão. O bispo fez questão de agradecer a todos que fizeram parte de sua trajetória desde os tempos de padre na Diocese de São Carlos. Citando o filósofo grego Antísteses, disse que a “gratidão é a memória do coração” e agradeceu aos bispos, clero, leigos e leigas que o acompanharam por todos os anos de caminhada.
O bispo apontou, ainda, quais as direções de seu trabalho frente à Diocese reverberando o pedido do Papa Francisco de que sejamos uma Igreja em saída. “Com o poderoso e amoroso amparo de nossa padroeira, a Senhora do Amparo, com este espírito novo tão necessário em nossa Igreja, ainda mais no Ano Jubilar da Misericórdia, tenhamos o espírito do cuidado, da proximidade, da fidelidade, do serviço para fazer nossa Igreja mais servidora, cuidadora, profética e missionária, mais mãe, mais Igreja do Concílio Vaticano II, mais Igreja da Conferência de Aparecida, ser mais Igreja do nosso querido e ao mesmo tempo provocador Papa Francisco, uma Igreja que saí permanentemente, que se lameia não preocupada com roupas bonitas ou apenas com a solene liturgia”, disse.
(com informações do site da Diocese de Amparo)